Três golos na primeira parte garantiram este domingo um triunfo tranquilo do Nacional no reduto do Vitória de Setúbal, num encontro, da 28.ª jornada da Liga portuguesa de futebol, em que os madeirenses evidenciaram grande superioridade.

O treinador José Mota ainda tinha a esperança de vencer os insulares e lutar pelo sétimo lugar, mas a equipa de Pedro Caixinha alcançou um triunfo categórico, que só pecou por escasso, tantas foram as oportunidades desperdiçadas pelos madeirenses.

A equipa sadina sentiu em demasia a ausência de alguns titulares habituais, como Ney, Amoreirinha, Miguelito, Meyong e Jorge Gonçalves, acabando por facilitar o triunfo dos visitantes.

O Nacional, que não ganhava em Setúbal há 26 anos, adiantou-se no marcador quando estavam decorridos apenas cinco minutos, com Diego Barcellos a confirmar o golo já na pequena área, após um cruzamento rasteiro de João Aurélio.

Sem grande surpresa, tal era a superioridade evidenciada pelos madeirenses, o mesmo Diego Barcellos fez a assistência para Mário Rondón reforçar a vantagem dos forasteiros.

Descontente com o rumo dos acontecimentos, José Mota fez sair o defesa Peter Suswam e entrar o médio Hugo Leal, mas não demorou muito até Mário Rondón “bisar”, fazendo o terceiro golo do Nacional, face à lentidão da defensiva sadina.

A jogada que deu origem ao terceiro golo madeirense começou no lado esquerdo da ataque do Nacional, com Marçal a entrar como quis pela defesa contrária e a oferecer o golo a Rondón.

Na segunda parte, o Vitória de Setúbal melhorou, mas não o suficiente para chegar ao golo de honra, muito menos para dar a volta ao resultado.

O Nacional geriu como quis a vantagem alcançada, voltou a ser a melhor equipa em campo na etapa complementar e alcançou um justo triunfo frente a um Vitória de Setúbal irreconhecível.

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