Pinto da Costa esteve em Espinho para uma homenagem aos bicampeões nacionais e, em especial, a Vítor Pereira, um "filho da terra". O treinador que tantas vezes viu o seu futuro colocado em causa é o mesmo que pode até prolongar o seu contrato além do próximo ano, a atender às palavras do presidente do FC Porto.

«Vítor, sei desde a primeira hora como foi difícil esta época. Sei o que foi pegar num conjunto de jogadores que tinham ganho tudo e que pensavam que eram os melhores do mundo. Não são, embora sejam muito bons. Houve constantemente notícias a tentar desestabilizar. (...) Sabemos o que querem e o que queriam que fizéssemos, mas não fazemos porque quando escolhemos é com critério, rigor e cuidado. E quando assinamos contratos não são para rasgar, mas para renovar. É o que temos feito e continuaremos a fazer», afirmou o líder portista.

A habitual ironia de Pinto da Costa não podia faltar numa provocação aos que contestavam Vítor Pereira. «O nosso treinador deixou de o ser durante o ano, ele até já me tinha dito que se ia embora e eu já andava à procura de treinador, já tinha ido ao presépio escolher o treinador... mas continuamos firmes no nosso destino de vencer. (...) É deixá-los falar», atirou.

Por fim, o presidente dos dragões criticou os ataques a Pedro Proença, numa 'farpa' que tinha o Benfica como destinatário, pelas críticas ao árbitro lisboeta após o clássico da Luz que terminou com a vitória azul e branca. Para Pinto da Costa, a nomeação de Proença para a final da Champions foi a resposta perfeita a essas críticas.

«O Pedro Proença foi constantemente castigado e quem não visse futebol pensava que era o pior árbitro da Europa, mas depois a UEFA, quando tem de escolher o melhor para a final da Liga dos Campeões, elege esse que foi zurzido a toda a hora. Só chego a uma conclusão: vozes de burro não chegam à UEFA», rematou. 

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