Luís Filipe Vieira encerrou esta tarde a sua campanha eleitoral para a presidência do Benfica, à qual concorre para um quarto mandato, com a explicação para ter recusado debater com o outro candidato, Rui Rangel. 

«Quando o outro candidato falou sobre a minha família entendi que não deveria haver qualquer debate, pois esse aconteceria apenas para lavar roupa suja e nesta altura qualquer candidato deve respeitar a instituição e os seus valores», disse o líder encarnado em conferência de imprensa.

Vieira rebateu ainda as acusações de alegadas pressões aos funcionários para o voto na lista do atual presidente: «Mais grave ainda, depois, insinuou que alguém no Benfica estava a enriquecer deixando o clube mais pobre. Rui Rangel vai ter de provar isso em tribunal. Também Fernando Tavares disse que estávamos a coagir os funcionários para que votassem na nossa lista. Todos têm a liberdade para falar com os funcionários para saber se houve alguém a perguntar-lhes qual a sua tendência de voto».

Por fim, o presidente do Benfica reitera a sua capacidade de liderança e que esta não se dissipará com as presenças na sua lista de José Eduardo Moniz e Varandas Fernandes, outrora apontados como opositores ao seu projeto. «Caso esta lista vença serei eu o líder, ou seja, o José Eduardo Moniz veio para somar e não para dividir, assim como o Varandas Fernandes e todos os restantes membros que estão na atual direção», concluiu.