O presidente do Sporting procurou minimizar esta sábado o impacto que a carreira da equipa de futebol está a provocar no universo “leonino”, frisando que o desporto rei «não é a principal referência» do clube.

Presente em Castelo Branco, nos vinte anos do Núcleo local, Godinho Lopes salientou que «o futebol faz parte do conforto necessário dos adeptos», mas não é a principal referência", sendo também duro para os críticos «que estão dentro e fora do clube».

«Está na hora de calar a voz daqueles que só sabem denegrir o Sporting. Acima dos nossos egos existe o clube», disse.

Para Godinho Lopes, a principal referência do clube «são os sportinguistas». A este propósito destacou a importância de «andar pelo país e encontrar tanta gente a defender o Sporting».

Godinho Lopes recusou falta de liderança: «a liderança para ser assumida tem de ser construída. E constrói-se com firmeza nos bons e nos maus momentos».

Mostrando-se em convergência com o treinador Franky Vercauteren, no desafio que é «qualificar o Sporting para a Liga dos Campeões», o presidente sportinguista negou ter tido qualquer reunião na última sexta-feira com o Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol

«Estive na Federação como o faço frequentemente. Tenho obrigação de defender este clube», não especificando se o assunto era a arbitragem.

Godinho Lopes fez-se acompanhar de Cédric e Pereirinha, jogadores da equipa principal de futebol, e de atletas das modalidades, entre os quais os olímpicos Rui Silva e Francis Obikwelu.

Moniz Pereira, Aurélio Pereira e Fernando Mendes, ausente, foram distinguidos pelo Núcleo Sportinguista de Castelo Branco com os galardões Garra de Leão.

«É grandioso poder prestar este reconhecimento a tão prestigiados sportinguistas», realçou o dirigente anfitrião, José Biqueira.