Um golo do brasileiro Lima, nos descontos da primeira parte, permitiu ao Benfica vencer hoje o Rio Ave por 1-0, em partida da nona jornada da Liga portuguesa de futebol, disputada em Vila do Conde.

Com este resultado, os “encarnados”, mais dominadores, continuam a partilhar a liderança do campeonato com o FC Porto (ambos com 23 pontos), num desafio em que o Rio Ave só se mostrou nos últimos 20 minutos, mas sem argumentos para empatar.

Os lisboetas vincaram, desde cedo, uma superioridade na partida, com uma entrada no jogo mais afoita em termos ofensivos, perante um Rio Ave na expetativa, que tentava explorar o contra-ataque.

Ao maior atrevimento da equipa da Luz, os nortenhos impunham um setor defensivo coeso, que não dava grandes espaços aos atacantes benfiquistas.

Nesta toada, Cardozo revelava-se o mais inconformado, tentando o remate longa distância (atirou ao poste direito, aos 23 minutos), para abrir brechas na defensiva vila-condenses, com o guardião Oblak, emprestado pelo Benfica, a mostrar qualidades para parar as iniciativas contrárias.

Do outro lado, as investidas dos anfitriões raramente davam frutos, com um trio ofensivo vila-condense a ser, frequentemente, anulado pelo último reduto “encarnado”.

Deste modo, o único lance de registo do Rio Ave resumiu-se a um remate de Tarantini, de longe, mas sem a melhor pontaria, numa altura em que Lionn e Enzo Perez, vítimas de lesões, tinham obrigado os dois técnicos a alterações forçadas.

Perante a inoperância ofensiva da equipa da casa, o Benfica foi crescendo e, novamente, colocando à prova Oblak, que já nos descontos do primeiro tempo foi impotente para parar um remate de Lima, já dentro da área, após um lançamento lateral de Salvio e um desviou ao primeiro poste, de cabeça, de Matic.

No regresso do descanso, o Rio Ave esboçou uma reação, criando algumas situações de perigo, com João Tomás, após assistência de Vítor Gomes, a falhar por muito pouco a emenda para o empate.

O Benfica ainda contrariou o atrevimento do adversário, novamente com Cardozo a surgir como elemento mais em foco na equipa de Jorge Jesus, repetindo o duelo com Oblak que já vinha da primeira parte.

Ainda assim, os nortenhos não baixaram os braços, e perante algum conformismo que se foi instalando entre os jogadores do Benfica, foram surgindo mais vezes junta à área de Artur.

Mas continuava a faltar clarividência aos locais na altura da finalização, permitindo que o Benfica controlasse o resultado até ao final, segurando a preciosa vantagem.