O  adepto do Benfica que já tinha antecedentes criminais, foi hoje condenado pelo Tribunal de Pequena Instância de Lisboa a 18 meses de prisão efetiva, com pena acessória de privação de entrar em recintos desportivos. 

Este adepto tinha sido detido a 07 de novembro após o jogo Benfica-Spartak de Moscovo (2-0), da Liga dos Campeões de futebol, pela prática de um crime de agressão e injúrias a agente de autoridade, durante confrontos entre claques dos dois clubes.

Hugo Inácio foi o autor do disparo mortal do “very light”, que, em 1996, matou Rui Mendes, adepto do Sporting, na final da Taça de Portugal entre Benfica e o clube de Alvalade, e estava atualmente em liberdade precária.

O Ministério Público pedia condenação e pena acessória de impedimento de entrada em recintos desportivos por três anos, o máximo previsto na lei.

Nos confrontos entre claques do Benfica e do Spartak de Moscovo foram detidos 30 adeptos russos que vão ser julgados sem estarem presentes, mas com o seu consentimento, a 21 de novembro.