Rui Vitória disse hoje ter ficado satisfeito com a reação do Vitória de Guimarães, eliminando o Setúbal da Taça de Portugal, e quer ir agora vencer fora o Beira-Mar, na 10.ª jornada da I Liga de futebol.
O treinador da equipa vimaranense lembrou que o Vitória vinha de uma derrota caseira diante do Nacional (3-1), na nona jornada do campeonato e que era imperioso a equipa reagir no jogo seguinte.
«Fiquei bastante satisfeito porque a equipa mostrou muito caráter em Setúbal, exigia-se um aumento de competitividade e a equipa reagiu de forma brilhante, lutando até à exaustão, e quando assim é os indicadores são positivos», afirmou na antevisão do jogo de sexta-feira.
O treinador considera que o «apelo à coesão da família» feito no final do jogo com os insulares surtiu efeito «porque andar com palmadinhas nas costas é mais fácil, mas trabalhar em condições adversas não é para todos».
O Beira-Mar é último classificado, mas Rui Vitória considera que quem se fiar na tabela classificativa «pode ter uma surpresa» já que o «campeonato é muito equilibrado».
«Vamos ter um jogo tremendamente difícil, o Beira-Mar é uma boa equipa e temos que a respeitar, mas vamos com uma grande ambição de vencer e manter os mesmos índices de competitividade», notou.
O técnico admitiu que estar nos últimos lugares «incomoda sempre, perturba, a tranquilidade não é a maior», mas por outro lado «também há maior focalização e concentração dos jogadores porque sentem eu estão pressionados».
Diante do Vitória sadino, o central Freire e o avançado Baldé foram titulares, tendo o primeiro marcado um golo, e o médio Barrientos entrou durante o prolongamento, voltando a ser opção depois de longo afastamento.
O uruguaio de 22 anos foi decisivo ao apontar a grande penalidade que deu a passagem à eliminatória seguinte da Taça e Rui Vitória mostrou-se satisfeito por ter mais jogadores aptos a entrar na equipa, assegurando «que não há lugares garantidos para ninguém», disse.
Rui Vitória lembrou que Barrientos falhou uma grande penalidade na época passada diante do Desportivo das Aves, que ditou a derrota na Taça de Portugal, e que agora, muito por «superstição, quase fé», apostou no jogador para marcar o remate que podia ser decisivo.
No momento da marcação dos "penaltys" dos seus jogadores, o técnico virou as costas: «Há oito anos que não vejo um penalty' da minha equipa... São 'pancadas', superstições. Começou contra o FC Porto, treinava eu o Fátima, ganhámos, e a partir daí viro as costas», explicou, frisando que só por uma vez perdeu um jogo nesse tipo de desempate.
O Beira-Mar, último classificado, com seis pontos, e Vitória de Guimarães, oitavo, com 11, defrontam-se na sexta-feira, às 20h15, no Estádio Municipal de Aveiro, jogo que será arbitrado por Nuno Almeida, do Algarve.

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