Pinto da Costa garantiu hoje que só o pronto pagamento de cláusulas de rescisão poderá levar do Dragão algum futebolista importante do plantel na reabertura do mercado, em janeiro.
«É evidente que não vou deixar sair ninguém. Passa pela cabeça de alguém que em janeiro vá vender jogadores quando o FC Porto disputa o título e está apurado para os oitavos-de-final da Liga dos Campeões? Nem compreendo como se põe essa hipótese. Só pela necessidade de encher papel», vincou, durante a inauguração de mais uma loja do clube.
Pinto da Costa assegurou que, «dos jogadores que alinham na equipa principal e que o treinador considere indispensáveis, só sai alguém se, a pronto, pagarem a cláusula de rescisão e o jogador quiser ir, pois já muitos tiveram a oportunidade de sair nessas condições e não o fizeram».
Ainda assim, o dirigente admite abertura para os atletas menos utilizados pelo treinador Vítor Pereira: «Os que não jogam e tenham a possibilidades de sair, por empréstimo ou... nada tenho de concreto, mas posso admitir. Daqueles 16 normalmente são convocados isso garanto que não sairá ninguém, a não ser pela cláusula de rescisão».
O possível regresso de Ricardo Quaresma ao FC Porto foi noticiado, mas Pinto da Costa garante que isso é notícia «sem qualquer fundamento», resguardando-se no humor.
«Se vier passar o Natal é natural, espero é que venha aqui à loja. Para jogar não tem espaço aqui (loja). No Dragão, qualquer um pode jogar. Há espaço. Aquilo é grande, não há problema. Agora, as noticias que vi em alguns jornais não têm qualquer fundamento», sublinhou.
Questionado sobre o campeonato, Pinto da Costa entende que «o ideal seria que houvesse mais candidatos ao título, como em Inglaterra, mais aliciante e emocionante em que há quatro o cinco que podem ser campeões».
Ainda assim, disse que muitos entendem que a Liga espanhola «é das melhores, quando se cinge a uma luta entre Real Madrid e Barcelona, com o Atlético de Madrid este ano a fazer de Sporting de Braga», defendendo que «quem achar a Liga espanhola competitiva tem de pensar o mesmo» da portuguesa.