O treinador do Vitória de Guimarães, sétimo classificado da I Liga de futebol, disse hoje que gostaria de ter máxima estabilidade para trabalhar e considerou positiva a campanha até agora realizada.
Rui Vitória, que falava à margem de uma visita de uma delegação do clube ao serviço de pediatria do Hospital de Guimarães, disse que gostaria de «ter a máxima estabilidade para continuar o trabalho, que é difícil, e condições para que ele fosse bem feito».
«Sabemos que as coisas não vão ser fáceis, mas a esperança tem que existir e a ambição de querer ser melhor a cada dia que passa é um dos nossos lemas», afirmou o técnico.
O Vitória de Guimarães ocupa a sétima posição no campeonato, está nos quartos-de-final da Taça de Portugal e disputa a Taça da Liga, cenário pouco previsível no início da temporada face ao complicado momento financeiro que o clube atravessou - e ainda atravessa.
Contudo, o treinador não quer estabelecer qualquer objetivo a longo prazo.
«Estamos em todas as frentes e, tendo em conta as circunstâncias e as condicionantes, estamos a fazer uma campanha positiva, mas temos que continuar o trabalho e no final faremos o balanço, tendo a noção da realidade e das dificuldades e dissabores que vamos ainda ter pela frente», avisou.
Rui Vitória está à espera de alterações no plantel durante o mês de janeiro, quando o mercado reabrir, mas não confirmou a saída do avançado Toscano, avançada hoje pela imprensa.
«Oficialmente, pela direção, não me foi transmitido nada, só tenho conhecimento pelo jornal», disse.
A confirmarem-se as ausências de Soudani (Argélia), N'Diaye (Mali) e El Adoua (Marrocos) durante várias semanas por causa da Taça das Nações Africanas, em janeiro e fevereiro, o plantel ficará ainda mais desfalcado, mas o responsável técnico recusou pedir reforços à direção liderada por Júlio Mendes.
«Se calhar, qualquer outro treinador diria que sim [que precisa de reforços], porque um clube desta exigência quer sempre ter as melhores condições para trabalhar, mas não me resolve nada lamentar-me de quem não está ou de quem vai embora. Tenho é que, dentro do que são as nossas condições, arranjar as melhores soluções para o clube, mobilizando e valorizando os que cá estão», notando que o recurso à equipa B será cada vez mais uma realidade.
Sobre se espera mais saídas do que entradas durante a reabertura do mercado, notou que a um clube como o Vitória, «nas circunstâncias em que está, tudo pode acontecer até 31 de janeiro».
Sobre a equipa, disse que está «numa fase melhor, com mais consistência», o que «não significa que as coisas vão ser sempre em crescendo».

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