O FC Porto venceu apenas 14 de 78 deslocações ao reduto do Benfica, onde soma mais de 50 por cento de derrotas (41) para a I Liga de futebol, mas só perdeu dois dos últimos 11 embates na Luz.
Desde 2001/2002, os “dragões” só cederam, e por 1-0, em 2005/2006, por culpa de um livre do francês Laurent Robert que Vítor Baía não segurou, e em 2008/2009, a primeira época de Jorge Jesus, num jogo decidido pelo argentino Javier Saviola.
Nos outros embates, o FC Porto somou três empates (1-1 em 2003/2004, 2006/2007 e 2008/2009) e conquistou cinco triunfos, todos também pela margem mínima.
Os portistas somaram três vitórias por 1-0, seladas por Deco (2002/2003), o sul-africano Benny McCarthy (2004/2005) e Ricardo Quaresma (2007/2008), e triunfaram ainda nas duas últimas épocas, por 2-1 em 2010/2011 e por 3-2 em 2011/2012.
Há dois anos, um golo na própria baliza do guarda-redes espanhol Roberto e uma grande penalidade concretizada pelo brasileiro Hulk selaram mesmo o título do “onze” de André Villas-Boas, a 03 de abril de 2011, ainda à 25.ª jornada.
Na época passada, Hulk inaugurou o marcador e, depois do Benfica virar para 2-1, o colombiano James Rodriguez, a grande ausência do clássico de domingo, restabeleceu a igualdade, para, em posição irregular, o brasileiro Maicon selar o 3-2 final.
Pelo Benfica, “bisou” o paraguaio Óscar Cardozo, aos 42 e 47 minutos, ele que também já tinha marcado em 2008/2009, numa igualdade a um tento.
Os “encarnados” têm fracassado nos últimos anos, mas ainda dominam claramente o historial dos clássicos na Luz para o campeonato, com 41 vitórias (52,6 por cento), contra 14 (17,9), e mais do dobro dos golos marcados (160 contra 79).
A história dos encontros para o campeonato na casa do Benfica começou a 24 de março de 1935: no Campo das Amoreiras, em Lisboa, os anfitriões venceram por 3-0, com tentos de Gaspar, Rogério e Vítor Silva.
Os “encarnados” triunfaram nos quatro jogos seguintes e não mais largaram a liderança no histórico, sendo que o FC Porto só por duas vezes conseguiu dois triunfos consecutivos, primeiro em 1974/75 (1-0) e 75/75 (3-2) e, depois, nas duas últimas épocas.
A formação portista também só alcançou uma vitória por mais de um golo de diferença, quando venceu por 2-0 na “longínqua” temporada de 1950/51.
Por seu lado, o Benfica apresenta uma série de goleadas, a maior das quais nos primórdios, em 1942/43: 10 tentos separaram as duas equipas (12-2), com o “poker” de Julinho em destaque.
A formação lisboeta conseguiu outros resultados expressivos, destacando-se os 7-2 de 1944/45, os 6-0 de 36/37, os 5-1 de 35/36 e 41/42 e ainda os 4-0 de 45/46, 46/47 e 64/65.
No que respeita a golos, o “maior” é o malogrado José Águas, que “bisou” em cinco ocasiões e totalizou 14 golos, contra 10 do “rei” Eusébio da Silva Ferreira.