O treinador do Sporting, Jesualdo Ferreira, afirmou hoje que a equipa está melhor depois da vitória sobre o Paços de Ferreira (1-0) e espera acabar com o jejum de triunfos fora na deslocação ao terreno do Olhanense.
«O Sporting vai ganhar fora, isto não vai continuar eternamente e espero que seja já domingo. Não é compreensível e aceitável que o Sporting não ganhe há tantos meses. Para nós é um jogo para ganhar, queremos encerrar as páginas deste acontecimento, que faz um recorde na história do Sporting. É uma má página que temos que rasgar», disse, na conferência de imprensa de antevisão ao jogo da 14.ª jornada da I Liga.
O técnico do Sporting, que fez a sua estreia na vitória frente ao Paços de Ferreira, para a Taça da Liga, referiu que o triunfo trouxe melhorias à equipa, mas salienta que existe muito trabalho pela frente.
«O que melhorou foi o comportamento e a exteriorização de bem-estar dos jogadores em relação ao passado, o que é normal. Quero ver mais jogadores em competição, sem alterar o rumo na organização tática da equipa e de poder ter o comando do jogo para ter mais hipóteses de vencer», afirmou o técnico.
Jesualdo Ferreira explicou que a equipa abriu agora uma página de um livro que tem para ler.
«Vou tentando passar páginas de um livro grande que esta equipa precisa de ler», disse.
Para a deslocação a Olhão, o técnico afirmou que pode lançar o reforço Miguel Lopes de início, se este estiver nas melhores condições, mas garantiu que Zezinho não vai ser titular.
Sobre o favoritismo do Olhanense, Jesualdo Ferreira aceitou o repto de Manuel Cajuda e referiu que pela primeira vez o Sporting não vai ser favorito num duelo entre as duas equipas.
«Acho que o treinador do Olhanense jogou forte no tabuleiro psicológico e meteu mais pressão nos seus jogadores, o que não é mau para nós. Está lançado o jogo, o Olhanense é favorito e é primeira vez na história que o Sporting não é favorito com o Olhanense e vai ser um duelo interessante», defendeu.
Em relação ao tempo que vai precisar para recuperar a equipa, o técnico não quis avançar com prazos, referindo que vai depender do grupo de trabalho.
«O tempo que vamos demorar depende da capacidade dos jogadores de assimilarem o queremos e da capacidade para o por em prática, que também depende do sucesso. Vamos ter que fazer tudo isto e ganhar», concluiu.