O clássico entre Benfica e FC Porto terminou este domingo empatado a dois golos, em jogo da 14ª jornada da Liga de futebol.

Mangala, Matic, Jackson Martinez e Gaitán foram os autores dos golos de um jogo que começou num ritmo fulminante. Este é o terceiro ano consecutivo dos encarnados sem conseguirem vencer o FC Porto na Luz, mas, ainda assim, o melhor resultado depois das duas últimas derrotas.

Numa primeira parte de loucos, como há muito não se via em clássicos. Os golos apareceram em catadupa e estava dado o mote para um jogo aberto e com emoção.

O FC Porto apresentou-se na Luz bem posicionado, com Moutinho a pressionar alto e a não deixar o Benfica construir jogo a partir do seu meio campo. A equipa de Jorge Jesus viu-se obrigada a, sendo assim, lançar bolas altas na tentativa de chegarem a Cardozo.

O golo dos portistas surgiu na primeira vez que chegaram à baliza, aos oito minutos. João Moutinho bateu o livre tenso para a grande área onde Mangala, na cara do guarda-redes, empurrou para dentro das redes. Na resposta, o Benfica tinha Matic. Boa combinação dentro da grande área portista entre Cardozo e Jardel, com o brasileiro a servir Matic à entrada da área. O médio sérvio, o melhor elemento dos encarnados no jogo, puxou do pé e à meia volta meteu na gaveta, fazendo tremer a Luz.

Com o jogo aberto, qualquer uma das equipas poderia desfazer o nulo. Coube a Jackson, depois de uma saída muito infeliz de Artur, voltar a colocar o FC Porto na frente. O guarda-redes do Benfica saiu com a bola nos pés, o colombiano pressionou, roubou-a e nem Gaitán na baliza salvou o golo.

Esta parecia não ser uma noite grande para os guarda-redes, já que Helton na jogada seguinte, não segurou um cruzamento da direita, a bola chegou aos pés de Cardozo, que deu para o Gaitán fazer o empate, num tiro da grande área.

Depois da ‘catadupa’ de golos, o jogo acalmou, e foi com um empate que se partiu para o intervalo.

Na segunda parte, o Benfica apresentou-se mais partido, enquanto o FC Porto mantinha a pressão alta sobre os seus adversários. Tanto Jesus como Vítor Pereira operaram substituições a meio campo, com o treinador do Benfica a tirar Enzo Pérez e Lima (que acabou por se evaporar do jogo) e a meter Carlos Martins e Aimar. Já o treinador do FC Porto estreou Izmaylov, que entrou para o lugar de Defour.

Apesar de ter o controlo do encontro, foi o Benfica a criar as melhores ocasiões de golo, primeiro com Gaitán (que saiu entretanto para a entrada de Ola John) a isolar Cardozo. Sozinho na cara de Helton, permitiu a defesa com a ponta dos dedos e a bola a ir ao poste. Já perto do fim, seria o paraguaio a cruzar para o ‘mergulho’ de Aimar, que atirou para fora.