Os sócios do Sporting André Patrão e Miguel Paim exigiram hoje respeito aos membros do Conselho Diretivo, recordando que a realização de uma assembleia-geral extraordinária para decidir o futuro do clube não depende da vontade de Godinho Lopes.

Num comunicado enviado à Agência Lusa, os proponentes do movimento “Dar Rumo ao Sporting” sublinham que «a concretização da assembleia-geral não depende da vontade do Conselho Diretivo, mas a continuação do Conselho Diretivo depende da vontade expressa em assembleia-geral».

«Exige-se por isso uma postura respeitosa por parte da Direção para com quem lhe dá o poder, e para com quem o poderá igualmente retirar», acentuam

André Patrão e Miguel Paim afirmam ter ficado surpreendidos com a posição da direção face ao processo de convocação da assembleia-geral extraordinária, designadamente pelas declarações de Godinho Lopes de que o movimento de apoio à reunião tem «toda a legitimidade».

Os dois sócios "leoninos" insistem na realização da reunião para definir o futuro do clube, até porque «os estatutos foram cumpridos» e, além disso, «é incongruente afirmar que o cumprimento dos estatutos viola os estatutos».

O Conselho Diretivo referiu, em comunicado divulgado na terça-feira, que a convocatória da reunião extraordinária «viola claramente o que está estatutariamente definido» e acusa a mesa da assembleia-geral de «falta de isenção, parcialidade e de estar colada a um ex-candidato», numa referência a Bruno de Carvalho.