Os candidatos à presidência do Sporting, Bruno de Carvalho, José Couceiro e Carlos Severino, comprometeram-se a organizar um congresso que «pense o clube estruturalmente», a realizar no segundo semestre deste ano.

«Os três aceitaram a ideia e consideram que é positiva. Assumiram o compromisso firme de que, se forem eleitos, o congresso se realize no segundo semestre deste ano», disse à agência Lusa Miguel Menezes da Silva, sócio 19.120-1.

A ideia, que na génese também é promovida por Pedro Fajardo (16.838) e Pedro Cabral (43.442) e apoiada por «centenas de sócios», visa «discutir diversos temas estruturantes, numa perspetiva a longo prazo e em debate consistente, fora do ambiente de períodos eleitorais e que procure promover participação construtiva dos sócios».

«É uma ideia unificadora com o contributo dos sócios para uma solução a médio e longo prazo», refere Miguel Silva, que destaca o compromisso da organização não ficar veiculada ao Conselho Diretivo, que pelos estatutos tem essa competência.

Segundo compromisso dos três candidatos, «a organização pertencerá a um grupo de sócios independente, não necessariamente ligado ao CD eleito, sendo chamados elementos próximos das várias candidaturas, para não ser uma iniciativa do CD, mas que abarque diversas sensibilidades».

A ideia é «discutir termas estruturantes e não apenas conjeturais, nomeadamente relacionados com o futebol profissional, modernização do clube, rendimento do património e estratégias de marketing e comunicação da marca Sporting».

Mais do que fazer uma votação de propostas à discussão, a sugestão passa por seguir um modelo de subscrição de iniciativas, após definido o regulamento do congresso.

A ideia estava prevista avançar com Godinho Lopes, mas a renúncia dos órgãos sociais faz transitar a ideia para a próxima direção.