O treinador Paulo Fonseca disse hoje ser «impossível» não equacionar a possibilidade de o Paços de Ferreira terminar o campeonato no terceiro lugar, a seis jornadas do fim a I Liga portuguesa de futebol.

«É impossível não passar pela cabeça (o terceiro lugar), a seis jornadas do fim», disse Paulo Fonseca, no decorrer da conferência de antevisão ao encontro de sexta-feira com o Marítimo, para a 25.ª jornada da I Liga.

O Paços de Ferreira ocupa o último lugar do pódio, com 45 pontos, mais dois do que o Sporting de Braga, que visita na segunda-feira o FC Porto.

«Não quero passar por mentiroso e, conseguindo um resultado positivo na Madeira, vou estar a torcer pelo FC Porto frente ao Braga», disse Paulo Fonseca, sem dar nada por garantido, até porque, como fez questão de dizer, o Paços tem um calendário «muito difícil» e o quarto lugar, a verificar-se, já será um resultado histórico para o clube.

Além do Marítimo, a formação nortenha vai defrontar o Rio Ave, o Vitória de Guimarães e o Sporting, todos candidatos a uma vaga nas competições europeias, a Académica, que luta pela permanência, e o FC Porto, a fechar.

Ainda assim, Fonseca reiterou que «existe muito maior pressão do lado do Braga» do que no Paços de Ferreira, que apenas tenta vencer os seus jogos, e deu como exemplo os investimentos realizados pelos 10 clubes melhor classificados na I Liga relativamente à sua equipa.

A campanha do Paços de Ferreira tem merecido os maiores elogios e os seus profissionais, entre jogadores e equipa técnica, têm sido associados a outros clubes, num cenário que não envaidece Paulo Fonseca.

«Não sinto vaidade, até porque o campeonato ainda não acabou, e nós, treinadores, estamos tão perto do sucesso como do insucesso. Não é uma preocupação da minha parte, nem deve ser a do clube», concluiu.