O Benfica venceu o Olhanense por 2-0, em jogo da 2.ª jornada da Primeira Liga. Salvio e Matic fizeram os golos encarnados.

Jorge Jesus, que nunca tinha vencido em Olhão como técnico do Benfica, lançou Matic, Enzo Pérez e Salvio para o onze, depois de recuperarem de algumas mazelas. Sem Melgarejo, o treinador encarnado colocou Maxi na esquerda, fazendo entrar André Almeida para lateral direito.

Do lado do Olhanense, Manuel Cajuda montou um verdadeiro “autocarro” na zona central do terreno, com Babanco e Tiago Terroso nas alas e Mateus, Fernando Alexandre e Rui Duarte no meio. Na frente, Targino era uma “ilha” no meio de um enorme “oceano” de defesas, incapaz de criar qualquer perigo.

O Benfica entrou um pouco adormecido, sem muita velocidade na procura do golo. Apesar disso, viu Bracalli evitou as duas primeiras investidas com boas defesas e Lima não marcar por pouco, em dois lances na área algarvia.

Sem acelerar muito, o ataque do Benfica dava para lançar o pânico na defensiva do Olhanense. Lima era dos mais perigosos mas continuava de pontaria desafinada. Aos 40` fez uma grande arrancadapela zona central, combinou com Max e “disparou” de fora da área, para mais uma grande defesa de Bracalli. Pouco tempo depois, o mesmo Lima atirou para fora, num remate  já dentro da área.

O Benfica entrou na segunda parte determinado em resolver cedo o jogo, o que acabou por acontecer. Salvio galgou metros pelo corredor central, ninguém saiu ao seu alcance e, com muito espaço, atirou cruzado, de fora da área, para o 1-0.

Com este golo sofrido, Manuel Cajuda foi obrigado a desmontar a “muralha” que tinha no meio-campo, fazendo entrar mais homens de cariz ofensiva. A equipa “soltou-se” no terreno e conseguiu o primeiro remate no jogo, aos 57 minutos, num “tiro” de Jander que saiu por cima.

O Benfica ia gerindo o encontro e chegou ao segundo, num excelente golo de Matic. O sérvio recebeu a bola de Enzo Pérez ainda de fora da área e rematou de primeira, colocado, com a bola a entrar junto ao poste direito de Bracalli.

Manuel Cajuda ainda tentou que a equipa entrasse na discussão do resultado, com a entrada de Djaniny mas sem resultados práticos.

A primeira defesa de Artur Moraes no jogo aconteceu aos 89 minutos, num remate de Lucas. Muito pouco para quem jogava perante os seus adeptos.

Cajuda, que esperava não ser “triturado”, acabou por ver os seus desejos realizados mas a sua equipa nunca mostrou argumentos para sequer discutir o resultado com o Benfica.

Jesus ganha assim em Olhão para o campeonato ao fim da quarta época como técnico do Benfica, aumentando desta forma para sete pontos a vantagem sobre o FC Porto, segundo classificado que só joga esta segunda-feira.

Foi a 21.ª vitória do Benfica no campeonato em 25 jogos. O clube da Luz empatou em quatro ocasiões, todos por 2-2.