O treinador do Rio Ave, Nuno Espírito Santo, recusou hoje de que o jogo em Paços de Ferreira, no sábado, da 26.ª jornada da I Liga de futebol, seja decisivo para o acesso à Liga Europa.
«Não consideramos este jogo como a última oportunidade para nos mantermos na luta por um lugar europeu. Dentro do nosso quadro competitivo, quando assumimos o objetivo, julgávamos que 42 pontos seriam suficientes. O jogo não segue esse cariz apesar de o considerarmos difícil», afirmou o técnico.
Na antevisão à partida com os pacenses, Nuno Espírito Santo assumiu as dificuldades que a sua equipa vai encontrar na Mata Real, mas rejeitou «fazer comparações» quanto à valia dos futuros adversários.
«Temos igualmente etapas complicadas pela frente. Vamos jogar com equipas difíceis, que passam por dificuldades para chegar aos objetivos. A necessidade de pontos faz com que os jogos se tornem complicados. Sempre disse que este era um campeonato muito competitivo em que nenhum resultado é fácil de prever», frisou.
Ainda assim, o treinador dos vila-condenses referiu que o Paços de Ferreira tem «seguido um processo de continuidade que lhe permite estar na posição atual», mas lembrou que a evolução da equipa pacense não ocorreu apenas esta época.
«O processo da equipa já vem desde a época passada. É um projeto contínuo que fez com que conseguissem resultados positivos em campos difíceis», salientou.
Apesar de ainda perseguir «o objetivo europeu», Nuno Espírito Santo tem já os olhos postos na próxima época, recusando o rótulo de que o Rio Ave tenha sido uma das equipas sensação desta temporada.
«Preferimos apelidar-nos de afirmação e não sensação e que seja este um princípio de continuidade para na próxima época estarmos preparados para disputar o resultado em qualquer campo», vincou.
O Rio Ave, oitavo classificado do campeonato com 33 pontos, desloca-se no sábado, às 18:15, ao recinto do Paços de Ferreira, terceiro com 46, numa partida que terá arbitragem de João Ferreira, de Setúbal.