Ao cair do pano da Primeira Liga há um capítulo que salta à vista, à semelhança de épocas anteriores: os festejos dos golos são protagonizados por estrangeiros.

Olhando ao top-10 desta competição, Éder com 13 golos e Edinho com menos um são dois grãos de areia num deserto povoado por dois colombianos, um brasileiro, um paraguaio, um argentino, um francês, um holandês, um argelino e um camaronês.

O Éderzito cresceu e agora é apenas Éder

Éder foi a grande contratação do SC Braga para garantir mais poder de fogo no ataque, junto de Lima. Mas com a saída prematura do brasileiro, o avançado recém-chegado ganhou rapidamente maior destaque e responsabilidade, a que correspondeu com os esperados golos.

Estreou-se a marcar pelos arsenalistas à passagem da quarta jornada no jogo com o Rio Ave, e logo com dois golos. Foi amealhando pontos para o SC Braga por onde passava e  golos para a sua conta pessoal. Chegou aos 13 e superou em larga escala o seu melhor registo que era de cinco golos na época anterior ao serviço da Académica.

Alcançou os 13 tentos em 18 encontros, o que corresponde a uma média de 0,72 golos por jogo. Só não conseguiu melhor porque foi traído por uma lesão grave contraída numa partida com o Benfica, a contar para a Taça da Liga. Teve um fim de época prematuro, mas isso não o impediu de aos 25 anos passar a ser um valor seguro.

Mesmo antes de começar a marcar pelo SC Braga, já Paulo Bento havia promovido a sua estreia em convocatórias no início de setembro para um duplo compromisso da seleção relativo à qualificação para o Mundial 2014.

Edinho, um estudante aplicado

Se com a saída de Lima foi Éder quem beneficiou, então o mesmo se pode dizer com Edinho quando viu o seu companheiro rumar a Braga.

A chegada à casa dos 30 parece ter dado uma outra maturidade ao jogador português, pelo menos os números assim o indicam. Conseguiu alcançar o seu melhor registo de sempre com doze golos na Primeira Liga, o dobro do seu recorde anterior.

Isso é tão visível na sua conta pessoal, como nos números da Académica. O avançado foi responsável por 40,6% dos golos da equipa e 14 pontos da sua equipa, valor acumulado nos jogos em que concretizou.

O avançado português é capaz de fazer desesperar os adeptos em alguns lances. Parece, por vezes, meio desajeitado na hora de colocar a bola na baliza, mas este ano conseguiu deixar para trás essa imagem e ser um verdadeiro homem golo no campeonato.

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