Após ter vendido Falcao há duas temporadas, o FC Porto esteve uma época à procura de um ponta-de-lança que desse sequência ao trabalho da equipa. Depois das apostas falhadas em Kléber e Janko, os “dragões” voltaram a descobrir na Colômbia uma “máquina” de fazer golos.

Jackson chegou ao Dragão com o fardo de fazer esquecer o compatriota Radamel Falcao e rapidamente encantou os adeptos portistas. Mas ninguém esperava que superasse El Tigre na época de estreia de “dragão” a peito. Os 26 golos apontados na Primeira Liga ajudaram o FC Porto ao chegar ao tri e colocaram o colombiano na montra do futebol europeu. Os “tubarões” europeus estão de olho no Cha Cha Cha Martinez.

A dupla de centrais estaria reservada a Otamendi e Maicon mas uma lesão do brasileiro foi bem aproveitada por Mangala para saltar para o onze e nunca mais sair. O jovem central francês fez grandes exibições, a ponto de ser chamado para a seleção principal francesa.

Lucho e Moutinho, os suspeitos do costume, fizeram aquilo que se esperava deles. Dois dos melhores jogadores do plantel, foram importantes para Vítor Pereira que nunca prescindiu da dinâmica que os dois imprimiam no meio campo.

Na baliza, Helton continuou de “pedra e cal” e voltou a fazer ouvir a sua voz de comando. As suas exibições salvaram os “dragões” de muitas situações embaraçosas e mostraram porque é dos melhores guarda-redes a atuar em Portugal.

Ainda na defesa, destaque para Alex Sandro e Danilo, os dois titulares, nas laterais, muito importantes nos corredores. Apesar da titularidade, Danilo esteve uns furos a baixo do seu compatriota brasileiro.

Fernando foi o esteio de um meio-campo forte, de pressão, que asfixia o adversário quando este tem bola e que domina, com muita posse de bola. O brasileiro voltou a justificar a alcunha de “polvo”, sendo que esta época apareceu mais vezes em zonas de finalização, tendo inclusive marcado um golo.

Nas alas, Varela dividiu o protagonismo com Atsu, tendo o internacional português feito um bom final de temporada. Destaque para Kelvin, que passou a ser dos mais amados dos adeptos, depois de ter apontado dois golos ao Braga numa difícil vitória por 3-1 e ter dado o triunfo frente ao Benfica no Dragão já nos descontos.

Depois de um grande início de época, em que foi uma das principais figuras da equipa, James Rodriguez caiu de rendimento na parte final da época. Uma lesão obrigou-o a uma longa paragem e, no regresso, o colombiano demorou imenso tempo a adquirir a forma ideal.

Destaque ainda para Defour e Castro, dois dos suplentes mais utilizados por Vítor Pereira ao longo da época.