A Associação de Futebol de Lisboa reiterou hoje estar contra a não obrigatoriedade de policiamento nos jogos dos escalões amadores, salientando que aguarda pela reunião entre a Federação e o Ministério da Administração Interna, a 20 de junho.

Após uma reunião, que durou sensivelmente duas horas e contou com a presença com cerca de uma centena de clubes da região, entre eles Belenenses e Benfica, Nuno Lobo, presidente da AF Lisboa, frisou ser necessário o policiamento em todos os jogos, defendendo que os honorários das forças policiais, para os escalões de formação, devem ser assumidas pelas verbas oriundas dos Jogos da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

Para Nuno Lobo urge tomar uma decisão sobre esta situação, até porque a próxima época desportiva começa a 01 de julho e os clubes têm de preparar os respetivos orçamentos. Sendo praticamente certo que se estes tiverem de assumir os honorários, nas camadas de formação, «alguns vão fechar portas».

«Mantemos a nossa posição de sempre. Vamos esperar pela reunião entre de Federação Portuguesa de Futebol e o Ministério da Administração Interna, prevista para 20 de Junho para tomar uma posição», disse, sem adiantar as formas de luta no caso de um "chumbo" na não obrigatoriedade do policiamento.

Segundo o dirigente, se Miguel Macedo voltou atrás na posição nos jogos da II Liga - depois dos casos de violência desportiva entre adeptos do Vitória de Guimarães e Sp. Braga, na sequência de um jogo entre equipas "b" - este tem também de ter em conta as «más condições» de segurança nos escalões amadores.

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