O presidente da Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF), José Gomes, considerou hoje que o método de avaliação dos “juízes” nos campeonatos profissionais «é um assunto preocupante», revelando discordância da fórmula de classificação final.

«Não concordamos e há erros administrativos inadmissíveis», afirmou José Gomes, à margem da reunião que manteve, no Porto, com os seus congéneres da Associação Nacional de Treinadores de Futebol (ANTF) e Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF).

Os processos em vigor «não expressam o seu real desempenho e é necessário que o Conselho de Arbitragem encontre soluções para que não se percam árbitros de primeira categoria e internacionais», sublinhou José Gomes.

Confirmando a existência de 15 processos de impugnação das classificações, o dirigente sócio-profissional considera que «alguém terá que assumir a responsabilidade e corrigir os erros».

José Gomes aludiu à existência de erros administrativos, nomeadamente na introdução de dados no sistema de avaliação.

Por fim, deu conta dos avanços no projeto de profissionalização dos árbitros, mas referiu que «falta à Liga e à Federação assumirem que o querem».

«Tem que haver coragem para avançar com esse processo, pois sabemos que mexe com questões financeiras», disse José Gomes, realçando, porém, que «a profissionalização dos árbitros não vai acabar com os erros de arbitragem».

O presidente do Conselho de Arbitragem (CA) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Vítor Pereira, reconheceu, na quarta-feira, que o método de avaliação em vigor para a classificação dos árbitros prejudica aqueles que apitam maior número de jogos.

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