O presidente do Sporting, Bruno de Carvalho, considera que as pessoas já perceberam que a sua direção «não é irresponsável nem vira a cara à luta», depois de lhe vaticinarem «primeiro três dias de vida e depois três meses».

«As pessoas já perceberam que não somos irresponsáveis nem viramos a cara à luta e que esta direção representa três milhões de sportinguistas», disse Bruno de Carvalho, no dia do 107.º aniversário do Sporting, comemorado com várias iniciativas que atraíram cerca de quatro mil sócios a Alvalade.

O presidente "leonino" entende que não é a sua direção que vive um período de estado de graça, mas sim o clube que possui «uma vontade e um potencial tremendos» e que quando a isso se junta «um conjunto de órgãos sociais que veio determinado em trabalhar em prol do clube», então todos os «objetivos são alcançáveis».

Lembrou que houve quem vaticinasse «três dias de vida» à sua direção, depois três meses e que agora vaticine que «não passa do primeiro jogo da equipa de futebol», mas garante que «não teme absolutamente nada» e que vai «continuar a trabalhar para dar alegrias aos sócios».

A Assembleia-Geral de domingo, que aprovou o plano de reestruturação financeira negociado pela direção com a Banca, foi para Bruno de Carvalho «uma demonstração de confiança dos sócios muito gratificante» para quem «dá o melhor em prol do clube e acredita no projeto que lidera».

«Não vale a pena vir para o clube e achar que se é dono da verdade e que se pode impor essa verdade aos sócios. Eles sabem o que querem e, quando correspondemos, confiam», disse Bruno de Carvalho, para quem essa relação de confiança entre adeptos e órgãos sociais que existe agora «era o que faltava há muito tempo no Sporting».

O presidente "leonino" sublinhou a presença hoje de quatro mil adeptos do clube em Alvalade para festejar o 107.º aniversário, facto que “alimenta a alma” dos sportinguistas e faz acreditar que o clube terá “um futuro grandioso, à altura do seu passado”. 

Voltando ao plano de reestruturação financeira apresentado pela direção e aprovado pelo sócios, Bruno de Carvalho negou que o mesmo tenha qualquer semelhança sobre o propalado plano de reestruturação alegadamente elaborado pelo anterior presidente.

«Godinho Lopes não tinha nenhum processo de reestruturação negociado com quem quer que seja. O Sporting aprovou uma fusão, fusão essa que nunca foi feita, porque não passava de uma folha de papel, que não foi negociada com ninguém», disse Bruno de Carvalho, para quem «uma coisa é um sonho e outra são devaneios», frisando que o Sporting «só agora tem uma reestruturação aprovada e que vai ser concretizada».