Ricardo Carvalho, atualmente ao serviço do Mónaco, revelou que não pretende terminar a sua carreira em Portugal, mas caso isso venha a acontecer só se imagina numa cidade.
«Para mim, Pinto da Costa foi muito especial. Quando eu era júnior ele viu-me jogar num desafio contra o Braga, eu era o capitão e no intervalo pediu ao Joaquim Pinheiro que me fosse buscar ao balneário porque queria falar comigo. Fiquei espantado, não podia pensar que o presidente se pudesse interessar por um miúdo como eu. Foram uns escassos minutos de conversa mas essas coisas, aos 18 anos, marcam para a vida. senti que ele era uma das primeiras pessoas a acreditar que eu podia chegar longe. Depois fui rodar para o Leça e o Alverca mas ele nunca deixou de apostar em mim. Estou-lhe muito grato por tudo porque sempre senti o seu apoio, depois de sair sempre pensei que só voltaria para Portugal sendo para o Porto e que só regressaria ao Porto se Pinto da Costa me chamasse. Iria sem nenhum problema, nunca poderia dizer que não porque estou imensamente grato ao clube e ao seu presidente. Com os outros presidentes também sempre tive uma boa relação mas Pinto da Costa é especial, sempre vai estar no meu coração», disse Ricardo Carvalho numa entrevista ao jornal "A Bola", publicada este sábado.
Ricardo Carvalho esteve no FC Porto desde 2001 até 2004 e o central não se esquece desses tempos.
«Não esqueço os meus tempos no FC Porto, quando sonhava ser como Aloísio, Jorge Costa, Fernando Couto. Percorri várias etapas e quando cheguei a 2004 já tinha vencido tudo com o FC Porto: a Liga portuguesa, a Taça UEFA, a Champions. Foi absolutamente fantástico e inesquecível», referiu.