A Nova Expressão congratulou-se com o acordo que pôs fim ao diferendo que tinha com a SAD do Sporting, mostrando-se disponível para voltar a entrar na estrutura acionista dos “leões”.

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, o Sporting revelou hoje que chegou a acordo com a Nova Expressão para pôr fim aos processos judiciais que decorriam após a compra das ações pela SAD do clube à empresa.

«Em dezembro de 2010, e com o objetivo único de viabilizar o projeto de reestruturação financeira do Sporting, a Nova Expressão SGPS, registando consideráveis menos-valias, estabeleceu com a Direção de José Eduardo Bettencourt, um acordo de venda da sua participação de 11,667 por cento do capital social e direitos de voto da Sporting SAD, participação que era o resultado de 13 anos de investimento contínuo no clube», lê-se numa nota da Nova Expressão.

Contudo, de acordo com a empresa, «ao longo da presidência de Godinho Lopes o acordo estabelecido foi ignorado e a Nova Expressão SGPS não foi ressarcida do valor – estabelecido em contrato - da posição acionista de que abdicou e viu as garantias colaterais dadas pela SAD alienadas de forma discricionária».

«Esta situação foi finalmente resolvida esta semana com o estabelecimento de um novo acordo com a nova administração da Sporting SGPS, que regularizou a situação», refere a Nova Expressão.

A empresa, «congratulando-se com a resolução do diferendo que existia», adianta que «gostaria de manifestar a sua vontade de, em oportunidade futura, voltar a ter uma posição acionista na Sporting SAD».

«Na realidade constatamos que continua a existir espaço e sentido para a nossa estratégia inicial, baseada numa proposta de valor que passe pela constituição de um forte núcleo de acionistas nacionais, empenhados no sucesso do Sporting e no posicionamento do clube e da SAD como uma referência em termos de modelo de negócio e de gestão no panorama do futebol português», afirmou.