O defesa Ricardo disse hoje que o plantel do Paços de Ferreira tem a noção das suas competências e defendeu que um desfecho negativo frente à Fiorentina, para a Liga Europa de futebol, não pesará no balneário.
«Acredito que o jogo com a Fiorentina não terá grande peso no balneário [em termos anímicos], por ser um jogo fantástico para qualquer jogador. Sabemos das dificuldades muito acrescidas desse encontro, mas temos a noção exata das nossas competências e, se não correr bem, não vai mexer em nada com a equipa», disse Ricardo à agência Lusa.
Para o defesa pacense, a situação atual resulta do facto de a equipa "sensação" da última época ainda não ter materializado em vitórias o trabalho desenvolvido e «acumular erros defensivos» num arranque de temporada com «jogos difíceis».
O Paços de Ferreira iniciou a época 2013/14 frente ao Sporting de Braga (2-0), seguindo-se Olhanense (1-0) no intervalo da eliminatória do "play-off" da Liga dos Campeões frente ao Zenit (4-1 e 4-2), da Rússia, FC Porto (1-0) e Benfica (3-1), antes do jogo com a Fiorentina, na quinta-feira, para a fase de grupos da Liga Europa.
«O momento é difícil, porque acreditamos no nosso potencial e os resultados não surgem, mas não se passa nada de especial», sublinhou, insistindo na ideia de que «a equipa está a trabalhar, está confiante e nem tem estado mal».
Segundo Ricardo, titular no eixo defensivo, «o Paços acabou a época passada numa dinâmica de vitória e ainda não conseguiu retomar esse ciclo», chamando a atenção para o facto de a equipa ser nova e precisar de tempo.
«O plantel sofreu alterações profundas, com a entrada e saída de muitos jogadores, e a chegada de uma técnica nova. Há uma série de processos que levam o seu tempo e tudo isso tem de ser levado em conta», considerou o central pacense.
Ricardo disse também compreender um «possível desagrado» dos adeptos do Paços de Ferreira, face às seis derrotas consecutivas da equipa, mas insistiu em defender a qualidade do trabalho realizado até ao momento.
O experiente defesa, de 33 anos, deu mesmo conta de uma «revolta interna» do plantel perante a situação atual e renovou o desejo do grupo em dar a volta por cima o mais rapidamente possível.