O antigo candidato à presidência do Benfica, e uma das vozes mais contestatárias a Luis Filipe Vieira, queixou-se esta sexta-feira de ter sido impedido de concluir a sua intervenção na Assembleia Geral do clube da Luz.

Bruno Carvalho utilizou as redes sociais para dar conta da sua indignação e para criticar, mais uma vez, o rumo que o Benfica está a seguir desde que Luís Filipe Vieira assumiu a presidência do clube.

«Acabei de abandonar a Assembleia Geral do Benfica quando estava a falar com os sócios do meu Clube», começa por escrever Bruno Carvalho numa rede social.

«O Vice-Presidente da Assembleia Geral, numa atitude lamentável e censória interrompeu a minha intervenção porque eu fiz referência ao Passivo da SAD e segundo ele só se podia falar das contas do Clube», acrescentou depois o antigo candidato à presidência do Benfica.

«O que esse senhor parece não saber é que o Clube detém, directa e indirectamente, a maioria do capital da SAD pelo que é uma empresa participada e, portanto, eu tinha toda a legitimidade de abordar esse tema. É pena que o Benfica se tenha tornado nisto, num Clube em que a opinião é controlada e onde a democracia está morta», acusou ainda Bruno Carvalho.

«O Benfica era um Clube democrático quando não havia democracia em Portugal e agora é um Clube amarrado à estratégia de uma só pessoa. Tenho vergonha. Estou certo que Cosme Damião também teria vergonha», sentenciou o sócio do Benfica.

A imprensa foi impedida de assistir à Assembleia Geral do Benfica.