O presidente do Vitória de Guimarães, Júlio Mendes, admitiu hoje fazer reajustamentos no plantel da equipa de futebol na reabertura do «mercado» e disse não perceber a recusa da Liga em convocar uma assembleia-geral extraordinária.

Instado sobre a possibilidade do Vitória se reforçar em janeiro, na reabertura do «mercado», o dirigente, que falava à margem da inauguração de uma nova área no centro comercial Espaço Guimarães, disse estar «tudo em aberto».

«Tanto pode sair um jogador como entrar outro. Vamos fazer a melhor gestão possível e continuar o trabalho com base na política seguida até agora», disse.

O presidente vitoriano abordou ainda a questão do pedido de uma assembleia-geral extraordinária da Liga Portuguesa de Futebol Profissional por um grupo de 14 clubes, entre eles o Vitória de Guimarães.

«A Liga é dos clubes e não do presidente da Liga. Se estivesse no lugar do Mário Figueiredo e sentisse descontentamento por parte dos clubes, seria eu próprio a convocar uma reunião para discutir os problemas, parece que há resistência em marcar uma AG e não percebo porquê. O que me preocupa é a sustentabilidade do futebol português», disse.

Na segunda-feira, os minhotos foram ao Estoril vencer (2-0), na 11.ª jornada da I Liga, e quebraram um ciclo negativo de um mês sem vencer com a agravante de terem sido eliminados de três competições: Taça de Portugal, Taça da Liga e Liga Europa.

Júlio Mendes não quer estabelecer um objetivo concreto, até porque «este ano [o campeonato] é muito difícil», mas defende que regressar às competições europeias «é sempre importante».