A Académica manifestou-se hoje serena quanto a um eventual processo de insolvência por alegado incumprimento do contrato de Luís Carlos Carneiro (Licá), do FC Porto, que foi futebolista da "Briosa" entre 2007 e 2011.

Em comunicado, a direção do clube de Coimbra esclarece que «não vê motivo que possa justificar tal medida processual, tanto mais que está ciente de não ter incorrido em qualquer incumprimento contratual que possa sustentar tal pedido».

Notícias hoje veiculadas por alguns órgãos de comunicação social referem que a Académica e a respetiva Sociedade Desportiva Unipessoal por Quotas (SDUQ) foi alvo de uma ação especial de insolvência na sequência de um pedido da empresa brasileira "Egool", firma de gestão de carreiras e imagem de atletas.

Segundo o sítio da Internet Maisfutebol, «a empresa brasileira aceitou reduzir para 30% a percentagem fixada em relação a Licá e a Académica comprometeu-se a assegurar no acordo de cedência definitiva, a clube terceiro, dos direitos económicos que atualmente detém sobre o jogador, a manutenção de parte desses direitos em percentagem não inferior a 30%».

«A AAC-OAF desconhece, porque ainda não foi citada para essa pretensa ação, quais os fundamentos que terão sido alegados no pedido de insolvência», refere um comunicado emitido esta noite, acrescentando que o clube «aguardará serenamente a eventual citação para essa hipotética ação, a fim de nela exercer os seus direitos e a defesa dos seus interesses».