A Liga de Clubes continua debaixo de fogo do chamado G-14, grupo de 14 clubes da I e II Ligas que pedem a saída de Mário Figueiredo. Desta vez foi o presidente da Académica, José Eduardo Simões, a criticar o atual ambiente que se vive na Liga.
«Não existe Liga de Clubes, ou melhor, existe uma estrutura que não representa ninguém, uma estrutura que não reúne com ninguém e que não dá explicações», disse o líder da Briosa esta sexta-feira.
O líder dos Estudantes até fez uma comparação com a política: «O que seria de um Primeiro-ministro de um país em que o parlamento o queria demitir, tinha maioria para o fazer, e ele dizia ao presidente da Assembleia da República para fechar o parlamento e continuava a governar?», questiona José Eduardo Simões.
O G-14, que exige uma assembleia geral extraordinária na Liga para a destituição com justa causa do presidente, Mário Figueiredo, já avançou com medidas à margem da Liga. Uma delas é o draft, previsto para 8 de janeiro, onde os clubes vão a discutem entre si as contratações a fazer.
«É algo que sucede em outros países e é bom que se possa fazer num ambiente descontraído», disse José Eduardo Simões.