O Estádio do Bonfim ‘apadrinhou’ o regresso de Jorge Jesus ao banco encarnado, uma vez cumprido o castigo de 30 dias ao treinador, e este teve como "prenda" antecipada de Natal um triunfo (2-0) sobre o Vitória de Setúbal.

Sem poder contar com Artur, Siqueira, Salvio ou Cardozo, entre outros, Jorge Jesus lançou o jovem Oblak para a baliza e no ataque voltava a aposta em Lima, apoiado de perto por Rodrigo e Gaitán. Já entre os sadinos de José Couceiro o destaque estava na titularidade do paraguaio Cardozo, a liderar esta noite o ataque do Vitória.

O melhor que se pode dizer da primeira parte é que a mesma não deixou saudades. O Benfica não fez um único remate em 45 minutos e o Vitória também não soube incomodar Oblak. Aos encarnados faltava a inteligência para “furar” a coesa organização setubalense, enquanto aos sadinos faltava a capacidade para sair em transições rápidas. Muitas faltas, pouco futebol e nenhuma clarividência: era este o retrato do primeiro tempo.

O intervalo foi bom conselheiro para o Benfica, que regressou com outra dinâmica – e Sulejmani no lugar de Fejsa – para a segunda parte. Com efeito, bastaram seis minutos para os encarnados conseguirem algo que antes ainda não tinham feito: um remate. O autor da “proeza” foi Gaitán, que logo a seguir voltou a estar em evidência.

Com 54 minutos decorridos, o argentino livrou-se da oposição de dois defesas sadinos e cruzou para o cabeceamento certeiro de Rodrigo, que até então tinha passado praticamente ao lado do jogo. Ao segundo remate na partida, o primeiro golo do Benfica.

O Vitória de Setúbal não se deixou afetar pelo tento sofrido e esboçou uma boa reação. A equipa de José Couceiro tentou intensificar a pressão e durante alguns minutos cercou a baliza de Oblak. Porém, faltou sempre eficácia ao ataque sadino, como ficou à vista aos 66’, quando Tiba atirou em boa posição a área encarnada para as mãos de Oblak. O jovem guardião esloveno deu uma boa resposta na estreia a titular na Liga e mostrou segurança na ausência do lesionado Artur.

A ofensiva do Vitória chegou a um fim abrupto com o segundo golo do clube da Luz. Aos 68’, Matic chuta a bola dentro da área adversária e esta desvia no braço de Dani. O árbitro Paulo Batista não teve dúvidas e apontou para a marca da grande penalidade. Lima assumiu uma vez mais a missão de marcar e cumpriu-a a preceito para o golo da tranquilidade do Benfica.

Nos restantes minutos até ao apito final, a equipa de Jorge Jesus limitou-se a gerir o jogo, tendo ainda entrado Ruben Amorim e Markovic. Já o Vitória perdeu o fulgor e a motivação para ainda tentar uma surpresa. Os encarnados arrumavam desta forma as contas do jogo e respondiam com um triunfo seguro e uma “exibição q.b.” à vitória dos dragões sobre o Olhanense.

Com esta vitória, os dois rivais partilham provisoriamente o primeiro lugar da Liga e colocam pressão sobre o Sporting, que só entra em ação amanhã para defender diante do Nacional a sua liderança.

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