A presidente da Assembleia da República enalteceu hoje “a unidade” que Eusébio gerava e considerou que a memória do futebolista hoje falecido perdurará em todas as gerações de desportistas.
“Eusébio era uma lenda viva, de talento e de força, uma lenda agarrada à nossa identidade coletiva, e com isso, de certo modo, nos amparava”, escreveu Maria da Assunção Esteves, a propósito da morte do jogador.
Para a presidente da Assembleia da República, Eusébio foi “o génio desportivo e a persistência, a humanidade e alegria de viver também, a vitória habitual, sempre simples e cheia de grandeza”.
“A morte de Eusébio deixa-nos a todos em profundo sentimento de tristeza”, concluiu.
Eusébio da Silva Ferreira morreu hoje às 04:30 vítima de paragem cardiorrespiratória.
O “Pantera Negra” ganhou a Bola de Ouro em 1965 e conquistou duas Botas de Ouro (1967/68 e 1972/73). No Mundial Inglaterra de 1966 foi considerado o melhor jogador da competição, na qual foi o melhor marcador, com nove golos.
Na mesma competição, Portugal terminou no terceiro lugar.
Eusébio nasceu a 25 de janeiro de 1942 em Lourenço Marques (atual Maputo), em Moçambique.
O corpo do antigo jogador de futebol Eusébio estará em câmara ardente no Estádio da Luz, porta 1 (acesso pela porta 11), a partir das 17:30 de hoje, anunciou hoje o Benfica, com a missa a realizar-se na segunda-feira às 16:00 na Igreja do Seminário no Largo da Luz, após o que o corpo segue para o cemitério do Lumiar, onde o funeral se realiza às 17:00.