O presidente do Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF), Joaquim Evangelista, lamentou hoje a morte de Eusébio da Silva Ferreira, que foi sempre um símbolo para a classe dos jogadores.
«São poucas as palavras para expressar o significado da perda de Eusébio. Eusébio foi e será sempre um símbolo para a classe dos jogadores, do desporto e do futebol em particular. Eusébio contribuiu decisivamente para a criação do Sindicato dos Jogadores Profissionais e esteve sempre ao lado dos seus colegas de profissão, em especial dos mais carenciados», afirmou Evangelista.
Num comunicado do SJPF, Evangelista lembrou, «além da sua qualidade excecional como jogador», «as suas enormes qualidades humanas».
«Voz ativa e presente junto dos jogadores – principalmente dos mais desfavorecidos –, Eusébio foi um exemplo de tolerância contribuindo para erradicar o racismo e unir o futebol em torno do que verdadeiramente interessa», referiu.
O líder do SJPF considera que «Eusébio é um verdadeiro embaixador do futebol e do desporto português».
«Nunca será esquecido. Em meu nome pessoal, de todos os colaboradores do SJPF e de todos os jogadores um abraço do tamanho do teu futebol. Até sempre King», concluiu.
Eusébio da Silva Ferreira morreu hoje às 04:30 vítima de paragem cardiorrespiratória.
O “Pantera Negra” ganhou a Bola de Ouro em 1965 e conquistou duas Botas de Ouro (1967/68 e 1972/73). No Mundial Inglaterra de 1966 foi considerado o melhor jogador da competição, na qual foi o melhor marcador, com nove golos.
Na mesma competição, Portugal terminou no terceiro lugar.
Eusébio nasceu a 25 de janeiro de 1942 em Lourenço Marques (atual Maputo), em Moçambique.
O corpo do antigo jogador de futebol Eusébio estará em câmara ardente no Estádio da Luz, porta 1 (acesso pela porta 11), a partir das 17:30 de hoje, anunciou hoje o Benfica, com a missa a realizar-se na segunda-feira às 16:00 na Igreja do Seminário no Largo da Luz, após o que o corpo segue para o cemitério do Lumiar, onde o funeral se realiza às 17:00.