O antigo internacional português Abel Xavier considerou hoje que a morte de Eusébio “é uma perda irreparável, pelo que representava para várias gerações e para a sociedade em geral”.
“Pude testemunhar nas muitas viagens que fiz a outros países, ao serviço dos clubes que representei na minha carreira, a grandeza de Eusébio. Quando falava de Portugal, o seu nome surgia invariavelmente e havia uma identificação com Portugal através do Eusébio”, contou Abel Xavier.
Conheceu Eusébio em 1993, quando chegou ao Benfica, e recordou o seu “carisma e experiência”, além dos “seus conselhos”, numa altura em que os jovens que se “iniciavam no mundo do futebol profissional e tinham de lidar com as pressões inerentes”, aproveitando para enviar as suas condolências à família do “pantera negra” que será “sempre uma figura ímpar de portugueses e moçambicanos”.
Eusébio da Silva Ferreira morreu hoje às 04:30 vítima de paragem cardiorrespiratória.
O “Pantera Negra” ganhou a Bola de Ouro em 1965 e conquistou duas Botas de Ouro (1967/68 e 1972/73). No Mundial Inglaterra de 1966 foi considerado o melhor jogador da competição, na qual foi o melhor marcador, com nove golos.
Na mesma competição, Portugal terminou no terceiro lugar.
Eusébio nasceu a 25 de janeiro de 1942 em Lourenço Marques (atual Maputo), em Moçambique.
O corpo do antigo jogador de futebol Eusébio está em câmara ardente no Estádio da Luz, porta 1 (acesso pela porta 11), desde as 17:30, com a missa a realizar-se na segunda-feira às 16:00 na Igreja do Seminário no Largo da Luz, após o que o corpo segue para o cemitério do Lumiar, onde o funeral se realiza às 17:00.