Muitas pessoas continuam hoje a homenagear Eusébio da Silva Ferreira, que morreu no domingo, e cujo corpo continua em “câmara ardente” no Estádio da Luz.

Embora não seja visível qualquer fila no exterior do recinto das “águias”, são ainda muitos os anónimos que querem prestar a última homenagem ao “Pantera Negra”.

Além dos anónimos, também alguns atuais atletas do Benfica, antigos futebolistas, como Mozer e Manuel Fernandes (ex-Sporting), ou políticos, como o coordenador do Bloco de Esquerda, João Semedo, ou o secretário geral da UGT, Carlos Silva, passaram pelo local.

Apesar do frio e da chuva que cai em Lisboa, as pessoas continuam a passar pela Luz, ostentando, sobretudo, símbolos do Benfica e de Portugal, mas também de clubes rivais ou do Brasil.

Em dia de trabalho, dezenas de pessoas continuam também a passar pela estátua de Eusébio, repleta de flores, cachecóis, bandeiras e outros símbolos.

O angolano Jesus surgiu na zona com um cachecol do FC Porto, considerando que Eusébio é superior aos clubes e a rivalidades.

«Queria homenagear o Eusébio, porque é uma figura que vai além dos clubes e que não importa ser do FC Porto ou do Sporting, porque toda a gente sabe quem foi Eusébio e o que representou», disse Jesus, à agência Lusa.

Eusébio da Silva Ferreira morreu no domingo, às 04h30, vítima de paragem cardiorrespiratória.

O “Pantera Negra” ganhou a Bola de Ouro em 1965 e conquistou duas Botas de Ouro (1967/68 e 1972/73). No Mundial de Inglaterra, em 1966, foi considerado o melhor jogador e foi o melhor marcador, com nove golos, levando Portugal ao terceiro lugar.

Eusébio nasceu a 25 de janeiro de 1942 em Lourenço Marques (atual Maputo), em Moçambique.

O corpo do antigo jogador de futebol Eusébio está em câmara ardente no Estádio da Luz, porta 1 (acesso pela porta 11), desde as 17h30 de domingo, com a missa a realizar-se hoje, às 16h00, na Igreja do Seminário no Largo da Luz, após o que o corpo segue para o cemitério do Lumiar, onde o funeral se realiza às 17h00.