O Sporting não conseguiu fechar a primeira volta do campeonato nacional com uma vitória sobre o Estoril-Praia, e ficou à mercê do desfecho do clássico de domingo entre Benfica e FC Porto para saber se continua na liderança.

No último jogo da primeira volta, Sporting e Estoril encontraram-s no Estádio António Coimbra da Mota em busca dos três pontos e com algumas novidades nas equipas titulares. Leonardo Jardim apostou no paraguaio Piris para o lado esquerdo da defesa, devido à suspensão de Jefferson, enquanto Marco Silva deixou Balboa no banco de suplentes. Capel voltou para o banco enquanto Carrillo regressou à titularidade.

E foi num registo intenso que ambas equipas se apresentaram no relvado. Com André Martins e Adrien a jogar mais próximo dos avançados leoninos, o Sporting entrou dominador e criou mesmo a primeira ocasião de golo. Wilson Eduardo desmarcou-se no lado direito do ataque verde-e-branco aos 16 minutos, e num remate violento obrigou Vagner a grande defesa. Quatro minutos depois do primeiro lance de perigo do jogo, foi a vez do Estoril assinar a folha de presenças no Estádio António Coimbra da Mota com um grande remate de Tiago Gomes. O jogador estorilista aproveitou o espaço concedido pelos leões junto à grande área de Rui Patrício e num remate forte e colocado obrigou o guardião leonino a aplicar-se com uma defesa apertada. Na sequência da intervenção de Rui Patrício, a bola ainda bateu com estrondo na trave.

Perto da meia hora de jogo o ritmo abrandou, assim como a intensidade dos jogadores na disputa pela bola. O Sporting assumiu o controlo do meio-campo do Estoril, mas demonstrou algumas dificuldades em chegar junto à área de Vagner. Aos 36 minuto, nota de destaque para a movimentação de Adrien, mas o remate do médio leonino foi facilmente parado pelo guarda-redes do Estoril.

Ao intervalo, o empate justificava-se, mas não o nulo no marcador. No segundo tempo, a intensa disputa de bola a meio-campo prejudicou as manobras ofensivas de ambas equipas não havendo lances de golo relevantes de destaque até aos 66 minutos, quando Carlitos, com espaço, rematou com força ao lado da baliza de Rui Patrício.

O défice exibicional de Carrillo começava então a fazer-se notar pelos inúmeros passes falhados e bolas perdidas, e na sequência do remate perigo de Carlitos, Leonardo Jardim colocou em campo Sulemani para o lugar do peruano, e Capel para o lugar de Wilson Eduardo. O Sporting aumentou de intensidade e começou a surgir novamente com perigo junto à área do adversário. Aos 67 minutos, na sequência de um cruzamento da direita, Filipe Gonçalves corta na área e os jogadores leoninos reclamam grande penalidade. Pediu-se penalidade no banco do Sporting, mas Pedro Proença não deu crédito ao lance duvidoso e nada assinalou. Na jogada seguinte, o árbitro assinalou uma falta junto à entrada da grande área do Estoril, e Montero, chamado à conversão da falta, atirou com muito perigo.

Antes dos oitenta minutos, Cédric teve uma oportunidade soberana para abrir o marcador mas o remate do lateral vai ao lado da baliza de Vagner. Já perto do final, o Estoril esteve perto de repetir o triunfo alcançado sobre os leões na época passada, mas Rui Patrício negou o Cerso, após excelente passe de Balboa. Pedro Proença ainda deu quatro minutos de compensação, mas até ao final nenhuma das equipas conseguiu abrir o marcador.

Com este resultado, o Sporting continua na liderança do campeonato com mais um ponto do que Benfica e FC Porto que se defrontam amanhã no estádio da Luz.