O presidente do Gil Vicente, António Fiúza, considerou hoje “incompetente” a arbitragem de Bruno Paixão no jogo do clube de Barcelos com o Benfica, da 17.ª jornada da I Liga de futebol, que terminou empatado 1-1.
“É imperativo que não se repitam arbitragens incompetentes, como a do Gil Vicente-Benfica, que em nada dignificam o futebol português e só contribuem para a redução da assistência nos nossos estádios”, afirmou Fiúza, em declarações ao sítio do clube na Internet.
O presidente do Gil Vicente assumiu ter ficado “bastante aborrecido e desagradado com o trabalho da equipa de arbitragem”.
“É inexplicável a marcação de uma grande penalidade inexistente, assinalada ao minuto 90+5, de modo a matar qualquer possibilidade de resposta da nossa equipa. Além do mais, sucedida de um lance claramente irregular, de agressão a Hugo Vieira, que passou sem qualquer sanção”, lamentou o dirigente.
Fiúza deixou uma mensagem ao presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol, Vítor Pereira, alertando para o facto de se aproximar a “fase decisiva do campeonato, em que as equipas procuram alcançar os seus objetivos, e por essa razão é necessário que a arbitragem seja isenta e competente”.
O presidente do Gil Vicente reiterou ser um dos apoiantes da profissionalização dos árbitros e revelou a sua intervenção, em reuniões da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, para a melhoria contínua da arbitragem.
“Votei na eleição de Vítor Pereira, pois acredito na evolução da arbitragem em Portugal, no sentido da transparência e na prossecução da verdade desportiva”, frisou.