O vice-presidente do Paços de Ferreira Rui Seabra espera que os melhoramentos em curso no Estádio Capital do Móvel possam atrair mais adeptos e novos sócios ao clube da I Liga de futebol.

"Criando condições melhores e mais convidativas, proporcionando conforto ao nível dos bares, casas de banho, áreas de lazer ou estacionamento, esperamos criar mais vontade nas pessoas de serem sócios e irem ao estádio. No fundo, queremos tirar as pessoas do sofá", explicou Rui Seabra à agência Lusa.

Para o dirigente pacense, a ideia das obras hoje em curso no estádio tem "muitos anos", mas só foi reaberta em função dos dividendos financeiros resultantes do terceiro lugar na I Liga conseguido na última época, juntamente com a venda de ativos.

Rui Seabra diz mesmo que a histórica classificação conseguida pelo Paços (o terceiro lugar valeu a presença na pré-eliminatória da Liga dos Campeões, com acesso direto à Liga Europa em caso de insucesso, como aconteceu, após eliminação pelos russos do Zenit) foi "quase uma dádiva".

"Sem essas receitas extras, tínhamos apenas o capital normal para a época desportiva. Deste modo, temos uma obra que fica para o futuro e, finalmente, um estádio ao nível da I Liga", sublinhou.

O "vice" pacense juntou outros argumentos à opção pelo estádio, precisando: "O dinheiro no futebol desaparece depressa e, com outra opção, por exemplo num plantel mais caro e em melhores jogadores, que não são garante de resultados ou de sucesso, no final não tínhamos nada. Deste modo, temos uma obra que fica para o futuro", argumentou.

A nova bancada do Estádio Capital do Móvel, em Paços de Ferreira, vai abrir ao público pela primeira vez no jogo com o Benfica, no domingo, da 19.ª jornada da I Liga de futebol.

No final da época, o relvado será alinhado pelos limites da nova bancada, avançando na direção da estrutura amovível, por trás da baliza Norte, e as torres de iluminação serão ajustadas ao novo formato do estádio, numa empreitada avaliada em três milhões de euros.