Mário Figueiredo mantém o objetivo de convencer os clubes a avançar para a centralização dos direitos de transmissão televisiva, independentemente do aparecimento de um novo operador no mercado, como a BenficaTV.

À margem de um debate no International Club of Portugal, em Lisboa, o presidente da Liga sublinha mesmo que a entrada em cena do canal do clube da Luz significa "o esboroar de uma muralha de 30 anos". "A existência da BenficaTV não impede a prazo a venda centralizada dos direitos televisivos. Não vejo que isso seja impeditivo do modelo de centralização, pois acho que é possível fazer esse equilíbrio entre os clubes", explica.

O líder da Liga vai mais longe nas palavras e realça mesmo que "o core business do Benfica não é explorar transmissões televisivas". "Acaba também por vir a ser um potencial comprador", sentencia.

Mário Figueiredo tem estado sob fogo cerrado de vários clubes, mas reiterou a sua determinação em atingir o objetivo da centralização das transmissões televisivas, ao sublinhar que as verbas para os clubes poderão subir de cerca de 60 milhões para aproximadamente 100 milhões de euros.