António Fiúza, que liderava a lista única, foi hoje reconduzido na presidência da direção do Gil Vicente por mais três anos, após o ato eleitoral em que recebeu 1.645 votos a favor e no qual se registaram 36 votos brancos.

António Fiúza apresentou-se ao sufrágio após um repto lançado pelo presidente da Assembleia Geral, Duarte Nuno Pinto, visto que até ao dia 16 de março não tinha sido apresentada qualquer lista alternativa.

dApós a tomada de posse, António Fiúza traçou os principais objetivos para estes próximos três anos, realçando que primeiro será preciso “consolidar o clube na I Liga” de futebol, para depois, daqui a dois ou três anos, “possa lutar por um lugar nas competições europeias”.

Fiúza prometeu também que “o clube vai continuar a lutar nos tribunais pelos seus direitos”, lamentado que o caso Mateus ainda não tenha saído da primeira instância, pois “gostaria de ver este processo resolvido”.

“É que já lá vão oito anos, mas a justiça em Portugal é muito lenta e por isso temos que esperar”, declarou o presidente gilista.

Fiúza lembrou ainda que o Gil Vicente é um clube moderno e com grande margem de crescimento, lamentando que não apareça gente nova para tomar conta do clube, pois na conjuntura económica atual é complicado para os empresários terem que abandonar as empresas para tratarem de assuntos do clube.

“Acredito que vamos encontrar pessoas que no futuro possam assumir o clube”, concluiu.