O presidente do Boavista, João Loureiro, congratulou-se hoje com a confirmação do clube na Liga de futebol 2014/15, prometendo muito “rigor” no futuro e avisando para a continuidade das “dificuldades”.
“É com muita emoção que anuncio que a nossa candidatura à nossa participação na Liga da próxima época já foi aprovada oficialmente”, disse o dirigente, em declaração vídeo divulgada na conta de Facebook do clube.
João Loureiro fala em “momento histórico” e recorda a “série de acontecimentos e etapas” que o clube teve de ultrapassar – “nos tribunais, federação e Liga de clubes, bem como acordos com credores” - até ver realizado o seu desejo,
“Fomos sempre ultrapassando contrariedades ao longo do percurso e devo relevar o trabalho conjunto e muito sintonizado entre a estrutura do clube (presidida por si) e SAD (Álvaro Braga Júnior)”, enalteceu João Loureiro , dirigindo amplos agradecimentos a quem “manteve a chama do Boavista acesa nestes vários anos de sofrimento e que agora felizmente parecem estar a ficar para trás”.
O dirigente insiste que “foi feita justiça” para fazer regressar o clube ao lugar “que é seu por direito próprio” e avisou já para as “dificuldades da nova etapa”.
“Devemos ter a consciência de que as dificuldades não acabaram. Há vários obstáculos para continuar a ultrapassar. Temos de criar condições objetivas para participar condignamente – dentro das nossas possibilidades – na próxima Liga e criar condições para continuarmos a cumprir com o rigor que vai ser necessário todos os nossos compromissos”, vincou.
Assumiu que “não vão ser tempos fáceis”, mas destacou que agora há “muito maior alento e satisfação”, pelo que pediu “o apoio e união de todos os boavisteiros às estruturas do clube”.
O presidente do Boavista perspetiva agora “quatro meses de muito trabalho” nos quais defende “muita racionalidade e coração”: “Com realismo, mas também com condições para permanecermos na Liga”.
João Loureiro garantiu ainda ao país desportivo e sociedade civil que não tem “ressentimentos” e mostrou disponibilidade para “criar um clima de entendimento, ultrapassar divergências”.
“Queremos voltar ao patamar que a instituição merece, mas que naturalmente não será possível de um dia para o outro”, concluiu.