Rodrigo está a ter uma das mais proveitosas épocas de águia ao peito. O hispano-brasileio é o segundo melhor marcador do Benfica na I Liga com onze golos, menos três que Lima.

Dos onze golos apontados até agora na Liga, destaque para o tento apontado ao Nacional na Choupana no dia 17 de março, em jogo da 23.ª jornada da I Liga.

Numa das deslocações mais complicadas dos Encarnados, o Benfica entrou mal mas depois pegou no jogo e construiu um resultado sólido, graças à exibição do avançado de 23 anos. A vitória na Choupana teve muito de Rodrigo. Depois de Candeias dar liderança aos Nacionalistas, Rodrigo assistiu Lima em bandeja de ouro para o brasileiro empatar a partida, após jogada de Markovic pela direita.

Mas o melhor golo estava reservado para o hispano-brasiliro. Aos 32 minutos, Rodrigo recebeu uma bola na direita, colou-a ao seu pé esquerdo, fletiu para o meio e aplicou um forte remate, fazendo a bola entrar no ângulo superior esquerdo da baliza de Gottardi. Um golo de belo efeito, apontado por um jogador com grande confiança. Além da potência do remate, a bola ia com muito efeito, impossível de defender para o guarda-redes do Nacional que bem se estirou.

Foi um golo muito importante que veio coroar o ascendente do Benfica na partida mas também a atuação de Rodrigo, que, momentos antes, tinha deixado Gaitán na cara do golo, com uma simulação sublime que deixou a defesa do Nacional baralhada.

O Benfica acabaria por marcar em mais duas ocasiões, ambas por Garay, de cabeça, na sequência de bolas paradas mas Rodrigo era o homem da noite. Djaniny ainda reduziu para os Nacionalistas, mas a noite era de Rodrigo.