O presidente da Académica, José Eduardo Simões, considerou hoje que o ato eleitoral para a Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) "envergonha o futebol português".

O reeleito líder do clube de Coimbra denunciou que o requerimento apresentado por um conjunto de clubes da I Liga para anular o ato eleitoral não foi aceite pelo presidente da Assembleia-geral, permitindo, por isso, que o ato eleitoral se realizasse.

"Quando temos um conjunto de clubes que fazem requerimentos para denunciar irregularidades óbvias e vemos que não são aceites porque o presidente da assembleia-geral disse que não queria aceitar... É o mais baixo que se pode ir", disse o dirigente.

José Eduardo Simões alertou ainda para as irregularidades da candidatura de Mário Figueiredo, assinalando que "neste momento, estão ser tomadas medidas para impugnar o ato eleitoral e que podem passar pelo recurso aos tribunais".

“Nenhum dos quatro clubes subscritores da candidatura do Mário Figueiredo tinham uma indicação clara de quem assinou esses documentos e da ata em que foram assinados. Alguns, nem carimbo, nem papel timbrado do clube tinham", esclareceu o presidente, que propôs ainda: "Seria benéfico para os clubes pensarem se não seria uma boa ideia atrasarem o início dos campeonatos profissionais até que a verdade na Liga seja reposta".

O presidente da Académica estranhou ainda o facto de o voto do Boavista ter sido contabilizado, uma vez que os “axadrezados”, que disputaram a II divisão, "não faziam parte dos campeonatos profissionais na época de 2013/14".

Para as eleições, estiveram presentes 28 clubes - Paços de Ferreira e o Belenenses fora os últimos a chegar –, de um universo de 34, e apenas oito votaram (Sporting, Belenenses, Paços de Ferreira, Boavista, Leixões, Farense, Atlético e Santa Clara).

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