O presidente do Paços de Ferreira, um dos oito clubes que votou nas eleições para a presidência da Liga Portuguesa de Futebol, admitiu hoje que “a direção que for eleita não tem legitimidade moral para exercer o cargo”.
Paulo Meneses esclareceu ainda que o clube pacense "atua de acordo com aquilo que acredita" e, como tal, "não votou consoante a opinião do clube a, b ou c".
"O Paços de Ferreira participou em reuniões do designado ‘G18’ e votou a favor de um candidato que fosse nomeado no seio do grupo. Por razões que o Paços de Ferreira desconhece, essa possível candidatura não seguiu”, explicou à saída da sede da Liga.
O líder dos pacenses prosseguiu: “Estaríamos incondicionalmente ao lado da candidatura de Júlio Mendes se ela se mantivesse. A partir do momento em que Júlio Mendes não avançou, o Paços de Ferreira teve que tomar uma atitude. E tomo-a, independentemente da posição dos outros clubes”.
O dirigente pacense considerou, no entanto, que "este processo eleitoral envergonha todos os clubes".
“Não interessa apontar o dedo aos culpados, mas é, certamente, de todos nós, da falta de capacidade dos clubes em se organizarem. E a partir do momento em que os próprios clubes não se sabem organizar, o resultado acaba por ser este", disse.
O presidente do Paços de Ferreira esclareceu que o clube "não subscreveu o documento de impugnação do ato eleitoral”.
"O Paços de Ferreira não subscreve o documento de impugnação do ato eleitoral uma vez que não conhece o conteúdo do documento. Chegámos tarde e a más horas e por isso não podemos subscrever uma coisa que não lemos", finalizou.
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