Bruno Martins Indi confessou-se surpreendido com a popularidade que granjeou em Portugal desde que se mudou do Feyenoord para o FC Porto. O defesa confessou que não estava habituado a ser tão requisitado pelos adeptos holandeses para dar autógrafos e tirar fotografias.

"Os holandeses são muito calmos, deixam-te andar tranquilo. No Porto é diferente. Ouço muito: 'Ei Bruno, ei Bruno!'. Toda a gente quer um autógrafo e uma fotografia comigo. É ótimo ser assim valorizado, mas às vezes é complicado, como, por exemplo, se queres estar a comer calmamente”, começou por dizer ao Helden Online.

O futebolista abordou ainda a sua saída do Feyenoord para o FC Porto, defendendo que a sua mudança de clube se processou na altura certa, principalmente devido à distância em relação à família.

"Fiz bem em não ter saído mais cedo do Feyenoord. Agora é que precisava de dar este passo. Quando emigras para um país estrangeiro, começas a conhecer-te muito bem. Em Portugal só tenho a minha mulher e a minha filha. Estamos totalmente por nossa conta. Não podemos visitar a família sempre que nos apetece. Acho que agora lido melhor com isso do que se tivesse deixado cedo a Holanda", explicou o holandês nascido no Barreiro.

O central de 22 anos abordou ainda a sua relação com Louis van Gaal, técnico da Holanda no Mundial do Brasil, onde chegaram à meia-final (eliminados pela Argentina nos penáltis): "Espiritualmente ainda mantenho contacto com Van Gaal. Eu penso nele e acho que ele também pensa em mim", concluiu.