Os associados do Gil Vicente, reunidos em assembleia geral, aprovaram hoje, por unanimidade, o relatório e contas do exercício 2013/2014, que apresenta um saldo negativo de 534 mil euros.

O resultado foi explicado com o aumento dos gastos no mês de janeiro de 2013, na reabertura do mercado de transferências, com as entradas de Hugo Vieira, Mosquera, Caetano, Luís Silva e o regresso de Alphonse.

Além disso, a perda de receitas com patrocinadores nos equipamentos e a diminuição da venda de lugares anuais também contribuiu para o valor negativo.

Neste exercício não foi contabilizada ainda a venda do passe do jogador Luís Martins ao Granada, nem a quantia indemnizatória paga pela Federação Portuguesa de Futebol, relativa ao processo, ganho pelo Gil Vicente, pela proibição de participação na Taça de Portugal e dos juniores A e C, nos respetivos campeonatos, na época 2004/2005.

Caso fossem consideradas estas verbas, o resultado acabaria por ser praticamente neutro, sendo que estes valores não foram considerados porque foram recebidas após 30 de junho de 2014.

O presidente António Fiúza salientou as dificuldades económicas que o clube atravessa, chamando a atenção para o facto de 72 por cento dos sócios terem as suas quotas em atraso, o que é significativo num universo de pouco mais de 5.000 associados.

Além disso, de acordo com o líder gilista, “a venda de lugares cativos tem diminuído drasticamente, e este ano foram menos 860, o que provocou um decréscimo de 73.860 euros”, o que torna “cada vez mais difícil” a gestão do clube.

A terminar a AG, 56 associados foram agraciados com o emblema de prata pelos seus 25 anos de filiação no clube.