Advogado de profissão, o nome de Luís Duque ficará sempre marcado na história do futebol português como sendo um dos responsáveis pelo título nacional do Sporting em 2000 e que quebrou um jejum de 18 anos do clube de Alvalade. Na altura, Duque ocupava a presidência da SAD do Sporting, cargo que manteve entre 1999 e 2001, tendo abandonado o clube meses depois da conquista do campeonato.

Depois de uma passagem como deputado na Assembleia da República (AR) e por vereador da Camara Municipal de Sintra, sempre com militância do CDS/PP, Duque regressou em 2011, uma década depois, ao clube do seu coração, desta vez como administrador executivo da Sporting SAD, sob a liderança de Godinho Lopes.

Contudo, em outubro de 2012, pouco mais de um ano depois de assumir o cargo, o advogado voltou a deixar de estar ligado ao Sporting, desta vez devido a incompatibilidades com o presidente “leonino” e sem qualquer título conquistado.

A sua segunda passagem pelo Sporting ainda hoje faz “correr tinta”, já que a atual direção do clube, encabeçada por Bruno de Carvalho, avançou com ações judiciais contra Luís Duque por, alegadamente, ter causado prejuízo à SAD, nomeadamente na contratação do hispano-venezuelano Jeffren e com os contratos assinados com o russo Izmailov e o peruano Rodriguez.

Sportinguista assumido, Luís Duque acaba por se sentar na cadeira da presidência da Liga de clubes sem ter qualquer apoio do seu clube e sobretudo da direção de Bruno de Carvalho.

Fora do futebol, Luís Duque construiu igualmente uma carreira política, que começou em 1982 com o cargo de adjunto do secretário de Estado da Justiça no Governo liderado por Francisco Pinto Balsemão.

Um ano depois, teve a sua primeira experiência autárquica com a função de adjunto do presidente da Câmara Municipal de Lisboa, na altura Nuno Abecassis, lugar que ocupou até 1989.

Depois de várias passagens pela administração de empresas, Luís Duque sentou-se como deputado da AR em 2002, mas logo um ano depois foi eleito vereador da Camara Municipal de Sintra, durante a presidência de Fernando Seara, cargo que ocupou durante uma década.