No final do jogo com o SC Braga, António Fiúsa, presidente do Gil Vicente, criticou as atuações dos árbitros nos jogos em que a sua equipa está presente e assegurou que os constantes erros dos juízes têm prejudicado o clube.

“Querem empurrar-nos a II Liga com arbitragens tendenciosas. Marcámos um golo limpo no Estádio do Bessa pelo Simi, que não foi validado; em casa, com o Estoril, sofremos um penálti de bradar aos céus por uma alegada mão de Pek’s; e agora, em Braga, uma expulsão forçada do Luís Silva. Assim não há quem resista”, começou por dizer, analisando depois: “Foi excesso de zelo a expulsão do Luís Silva. Fomos claramente prejudicados, apesar de os jogadores terem sido uns autênticos heróis durante grande parte da partida”.

O dirigente gilista acusou o juiz Manuel Oliveira de “inclinar o campo no jogo com o SC Braga” e lembra que todos os clubes pagam a mesma quantia aos à Liga Portuguesa de Futebol Profissional, pelo que deve haver igualdade na forma como são tratadas todas as equipas.

“Convém que os árbitros não se esqueçam que os clubes, grandes e pequenos, pagam através da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) seis milhões de euros para a arbitragem todas as épocas. Portanto, não pode haver dualidade de critérios, todos têm de ser tratados da mesma forma”, acrescentou depois.

Fiúsa insistiu na mesma tecla e quer ver igualdade na forma como são analisados os lances independentemente das equipas que estejam em campo.

“Só protegem os grandes e esquecem-se que temos os mesmos direitos. O Gil Vicente é um clube com honra, paga a tempo e horas, tem os seus ordenados em dia. Não deve nada a ninguém, mas depois há estas situações, estas arbitragens tendenciosas, que condicionam a nossa forma de jogar. Reconheço que há erros nossos, já chamei à pedra os jogadores no balneário, mas assim fica difícil sair desta posição”, concluiu.