Jogava-se a primeira volta do campeonato 2011/12 e o Benfica viajava até ao Estádio do Dragão em jogo da 6.ª jornada da liga portuguesa. Vítor Pereira havia passado de número dois a principal depois da saída de André Villas-Boas mas enfrentava a desconfiança dos adeptos.

FC Porto e Benfica encontravam-se empatados com 13 pontos, embora fossem os nortenhos a ocuparem o primeiro posto da tabela.
Depois da conquista da Supertaça e de quatro vitórias nas primeiras quatro jornadas (um empate na 5.ª), eram os “dragões” que apresentavam melhor futebol, numa equipa que tinha Hulk como epicentro do jogo. Os “encarnados” vinham de uma vitória contundente sobre a Académica (4-1), mas não fizeram o seu melhor jogo no Porto, tendo sido eficazes.
Depois de ameaçar duas vezes, o mal-amado Kléber, ao primeiro poste, abriu o marcador na sequência de um livre cobrado pelo colombiano Fredy Guarín. Dez minutos depois, aos 47’, Nolito trabalha bem na direita e assiste Cardozo que, depois de contornar Hélton com classe, atira rasteiro para fazer o empate.
Mais golos só mesmo na segunda parte e, jogados cinco minutos, Otamendi logrou nova vantagem para os homens da casa. Na sequência de um canto cobrado à maneira curta, Varela desenvencilha-se de Sidnei e cruza rasteiro para o coração da pequena área. Otamendi encostou de carrinho para euforia dos adeptos portistas.
A igualdade final (2-2) apenas acabaria por vir no final do encontro e depois dos “encarnados” terem ameaçado por duas vezes. A turma orientada por Jorge Jesus estava por cima no jogo e o génio de Saviola desmarcou Gaitán com um passe de primeira entre dois defesas portistas deixa o argentino sozinho. De primeira, Gaitán (82’) fuzila a baliza de Hélton deixa as contas do campeonato tal como estavam antes de se iniciar o jogo.