O responsável pela arbitragem da UEFA, Pierluigi Collina, usou uma jogada do Benfica na meia da Liga Europa de 2012/2013 frente ao Fenerbahçe como exemplo de como os bloqueios existem e não são sancionados pela maioria dos árbitros.
Num artigo publicado ontem na Gazzeta dello Sport, o antigo árbitro internacional italiano explicou as decisões que os árbitros devem tomar em lances resultantes de cantos, livres laterais e lançamentos, jogadas propícias à origem deste tipo de lances irregulares que passam muitas vezes ao lado dos árbitros devido ao elevado grau de dificuldade em analisar este tipo de lances.
No referido artigo de Pierluigi Collina, o responsável pela arbitragem da UEFA deu como exemplo uma jogada do Benfica na meia da Liga Europa de 2012/2013 frente ao Fenerbahçe e aconselhou os árbitros nas competições europeias a assinalar falta sempre que vislumbrem uma situação em que um futebolista corra na direção de um adversário sem a possibilidade de disputar a bola e com o único propósito de o "bloquear".
No entanto, os árbitros são obrigados a ter em conta a Lei 12 do futebol que defende que, "todos os jogadores têm o direito de escolher uma posição no terreno de jogo". O exemplo dado por Collina, e que na opinião do antigo árbitro deveria ter sido anulado, ocorreu na meia-final da Liga Europa em que Lima, em fora-de-jogo posicional antes da marcação de um livre, impede o adversário de recuar e disputar a jogada.
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