Os sócios do Vitória de Setúbal aprovaram sexta-feira as contas de 2014, que aumentam o passivo do clube em 87 mil euros, para um total de 16 milhões e 288 mil euros.

Dos 169 sócios votantes, 55 votaram a favor da aprovação das contas de 2014, mas houve 43 votos contra e 71 abstenções.

Sobre os direitos de superfície dos terrenos do Bonfim, que também constavam da ordem de trabalhos da Assembleia Geral Extraordinária que se realizou sexta-feira a noite no Pavilhão Antoine Velge, o associado João Martins considerou que esse direito já está extinto e que o clube pode reaver a plenitude dos direitos que detinha sobre esses terrenos, de que continua a ser legítimo proprietário.

A direção do Vitória de Setúbal defende, no entanto, uma posição mais cautelosa, face aos compromissos assumidos com a cedência do direito de superfície dois terrenos do Bonfim, atendendo a que o clube recebeu algumas contrapartidas financeiras (cerca de 6 milhões de euros) no âmbito desse acordo.

Durante a Assembleia Geral, alguns associados questionaram também a direção de Fernando Oliveira sobre as notícias do alegado incumprimento nos pagamentos a antigos jogadores, treinadores e funcionários do clube, que, em comunicado, ameaçaram pedir a insolvência da SAD (Sociedade Anónima Desportiva).

O vice-presidente do Vitória de Setúbal Diogo Boa Alma garantiu, no entanto, que o clube "tem cumprido escrupulosamente" os compromissos assumidos no âmbito do PER, Processo Especial de Revitalização.

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